Após sete dias dirigindo por estradas
argentinas passando por cidades desconhecidas para o turismo, encarávamos a
Cordilheira dos Andes para chegar a Ushuaia. A região da Cordilheira nebulosa
já nos apresenta o tempo instável, característico do fim do mundo. Em suas
curvas paisagens emolduradas pela neblina criavam o clima mágico da pontinha
mais ao sul do mundo.
Será que estou aqui mesmo?
A cidade emoldurada pelas montanhas
Em outra refeição, provamos o famoso
cordeiro patagônico. Simples em temperos, mas com o sabor de defumado especial,
o restaurante La Estancia foi uma boa escolha. Preco bacana em ambiente confortável.
De sobremesa, prove o "brownie bombom" da chocolateria Laguna Verde e
me conte. Gera saudades ate hoje aqui em casa.
Depois de chegar, bem alimentados, era
hora de seguir para o nosso lar na cidade. O camping "La pista del
Andino" localiza-se no alto da cidade em meio a uma das muitas montanhas
que emolduram Ushuaia. Camping bem organizado, espaços separados para as
barracas com mesinha e bancos, tomada e um pedaco para fazer fogueira. Banho
quente também foi um bom aliado ao verão de baixas temperaturas da cidade.
Perdi o fôlego no Parque Nacional Tierra del Fuego
O ponto mais ao sul do mundo!
Apesar de famoso, optamos por não utilizar
o trem do fim do mundo, mas fomos de barco ao farol do fim do mundo. Aliás tudo
lá é fim do mundo. Apesar do trem ser bem turístico, e por isso a nossa fuga, o
barco também é o típico passeio pega-turista: caro e nos sentimos enganados. A
paisagem é realmente muito bonita, mas o abuso nos valores dos passeios é
decepcionante.
Pergunte a qualquer viajante a sensação de
chegar a Ushuaia. Só magia explica. Parece que atravessamos uma etapa. Somos
novos viajantes. Alcançamos o fim do mundo e por incrível que pareça, o mundo
fica menor nos desafiando a conhecer outros “fins de mundo” por aí.
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