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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Planejando uma road trip pela Patagônia

Viajar de carro por um destino traz liberdade de roteiro além de uma vivência diferente com o local. Aliás, você se sente local. Conhece pessoalmente nomes soltos no mapa e começa a reconhecê-los quando alguma notícia passa sobre aquele lugar. É, no mínimo, interessante. 
E foi assim que decidimos conhecer parte da Patagônia (argentina e chilena). Nosso tempo disponível seriam 25 dias para desbravar um dos destinos mais esperados por nós. É difícil fazer escolhas e deixar para outra vez lugares que gostaríamos muito de conhecer. Mas faz parte da vida de viajante!
Para iniciar, nada melhor do que abrir um mapa e destacar os lugares que querem visitar. Depois de traçada, calcular as distâncias e descobrir assim, possíveis paradas. É importante nesse momento verificar as condições dos motoristas (quanto tempo suporta dirigir ou se há algum problema em permanecer sentado são atributos para se levar em consideração) e também do carro.

A viagem de carro também possibilita mais imprevistos, tão emocionantes para viajantes, mas que se forem desconfortáveis podem atrapalhar parte da viagem. Então, uma boa pesquisada contribuirá para o sucesso do destino.

km 810 da Ruta Nacional 3 na Argentina.

No caso da Argentina, o site www.rutaO.com ajuda muito a bolar o roteiro, informando distâncias, a existência de pedágio e condições da estrada. Assim, é importante escolher as cidades de parada e calcular a distância entre elas. Passeios no meio do caminho e o dia ou horas para visita-los, também devem entrar no cálculo.
Outro ponto importante é analisar a estação do ano em que viajará. No verão, o pôr do sol acontece mais tarde favorecendo a viagem de carro. Em lugares que não conhecemos, é indicado viajar de dia. É mais seguro. Na minha opinião, sempre mais seguro! 
Nossas paradas foram escolhidas com muita leitura de conteúdo de outros viajantes, guias de viagem e o que já sabíamos que gostaríamos de ver. Escolhemos fazer menos passeios e dirigir mais quando estávamos descendo para Ushuaia e ao subir do fim do mundo reservaríamos tempo para conhecer os lugares.
Veja abaixo nosso roteiro:

É importante intercalar dias em que se dirige mais e no outro dia dirigir menos.  A menor quilometragem foi 259 quilômetros (de Puerto Natales a Torres del Paine, no Chile) e a maior quilometragem foi de 1000 (de Puerto Madryn a Bahia Blanca, Argentina – passando pela Península Valdez). Os valores são aproximados já que estávamos sem GPS e a conta era feita na mão e de acordo com as placas argentinas (que algumas vezes erram na matemática).

Preparando o carro
Dois pontos bem importantes são a condição do carro e documentos necessários. Para o carro, verifique a quilometragem inicial e a possível quilometragem final; analise as condições do seu carro; faça a revisão nas datas corretas e, se possível, uma revisão uma semana antes da viagem pode ajudar. 

Em sua maioria retas, as estradas argentinas são tranquilas para dirigir

Para esse roteiro, passando pela Argentina e Uruguai é necessário o seguro carta verde. O seguro é obrigatório para todos os países do Mercosul, e é válido como seguro a acidentes a terceiros. Para aproximados 30 dias, pagamos algo como R$ 42 pela Porto Seguro. Porém, como não utilizamos o serviço não posso avalia-lo.
Além disso, fizemos extensão de perímetro dentro do nosso seguro mesmo. Esse seguro é importante para nossa segurança. Foi feito com a Porto Seguro e pagamos algo como R$ 150 para os dias de viagem nos países estrangeiros. Também não foi utilizado.
Para dirigir na Argentina é obrigatório possuir um cambão, cabo de aço e triângulo adicional. Todos os guias de viagens informam que no Chile é necessário a Permissão Internacional para Dirigir (PID), porém pesquisando captei a informação que a obrigatoriedade ocorre após 30 dias dirigindo no país. A informação não é oficial, mas arriscamos, não tiramos a permissão e também não foi solicitado em nenhum momento.

Um comentário:

  1. Aproveite suas viagens que são maravilhosas e essa então deve ter sido muito boa. Muitas ainda virão, tenho certeza.

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