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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Newseum (Museu da Notícia) em Washington DC.

Esse é um museu que, provavelmente, agradará a todos. E com tantas exposições temporárias é um museu que se retorna sempre. Deixe o próprio museu te indicar como começar a visita. Ao adquirir o ingresso, desça para o subsolo e assista ao vídeo introdutório ao museu.

Neste andar, há o Muro de Berlim e exposições temporárias. Em Novembro, a exposição sobre os casos do FBI e uma pequena área dedicada ao fotógrafo de esportes Neil Leifer nos chamaram a atenção. O fotógrafo é considerado um dos melhores de esportes e exibe 50 destaques nessa exposição. Ele foi um dos fotógrafos do primeiro Super Bowl (jogo de encerramento da liga de futebol americano), mas sua preferência era fotografar o Muhhammad Ali (assista um vídeo sobre o fotógrafo e o boxeador  abaixo). A exposição fica em exibição até 12 de Agosto de 2012 e vale a parada.



Suba ao sexto andar pelo elevador de vidro e observe a vista da varanda. A vista para o capitólio é privilegiada. Lá também localizam-se as capas de jornais do mundo. O quinto andar é onde você levará mais tempo, nesta área encontra-se a história do jornalismo com as capas de jornais dos principais acontecimentos no mundo. Há alguns vídeos com temas como fotografia, nos teatros ao redor da linha do tempo.
Primeiro Bebê de Proveta!
Para mudar de andar, haverá um vídeo e até 31 de Dezembro de 2011 é sobre o fotógrafo dos presidentes feito pela National Geographic (se você se interessa, há o livro e documentário sobre o tema). Muito interessante! Esse não é o vídeo exibido no museu, mas sim o vídeo de lançamento do livro.

Já no quarto andar, há a exposição sobre os ataques terroristas do 11 de  Setembro. O terceiro andar possui uma área interativa, onde você consegue gravar como se fosse um repórter e ainda assistir uma gravação ao vivo (verifique horários). Neste andar também, há um mapa sobre a liberdade de imprensa. O Brasil é considerado parcialmente liberto, pois ainda há política envolvida na imprensa. O país mais livre é a Finlândia e o menos livre é a Coréia do Norte.


Ainda no terceiro andar, veja a área dedicada a jornalistas mortos durante o trabalho. E também a área destinada à TV. Em monitores você escolhe as notícias que quer assistir, como a morte da princesa Diana, por exemplo. Ao clicar no assunto, um vídeo televisionado na data será apresentado. 

Não deixe de assistir ao vídeo 4D no primeiro nível (a aparesentação acontece a cada 20 minutos) e ainda nesse nível há a exposição sobre fotografias que ganharam o Pulitzer Prize. Veja as lojas do museu no primeiro e segundo andar. E a cafeteria localiza-se no subsolo. Reserve ao menos uma manhã ou tarde para conhecer o museu. Fiquei por lá durante 5 imperceptíveis horas e é um museu que voltaria sempre!

Newseum. 555 Pennsylvania Ave., N.W. Washington, DC. Diariamente das 9-17hrs. Fechado no dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo. Pago, verifique o site para valores. www.newseum.org
Vídeos retirados do www.youtube.com
Fotos: Arquivo Pessoal.


A Biblioteca do Congresso em Washington, DC.

Chegar à biblioteca do Congresso é certeza de deslumbre. Conheça um pouco de sua história e se delicie com as fotos! Infelizmente não é permitido fotografar as exposições e a sala de leitura. As fotos apresentadas são do Great Hall.
A biblioteca foi estabelecida em Washington quando em 1800 o então presidente John Adams transferiu a base do governo da Philadelphia para a nova capital. A biblioteca seria para abrigar livros de uso do Congresso e começou com o investimento de $5.000 dólares.

Até 1814 a biblioteca encontrava-se no Capitólio, onde nesse mesmo ano com a invasão britânica foi inteiramente queimada. Após um mês, o antigo presidente Thomas Jefferson ofereceu sua biblioteca pessoal para reposição das obras queimadas. Jefferson acreditava que todos os assuntos eram importantes para o Congresso e com sua coleção com mais de 50 anos de dedicação guardando tudo que fosse relativo à America e o que era raro em qualquer ciência, contribuiu para o restabelecimento da biblioteca.

Somente em 1873 o Congresso percebeu a necessidade de uma nova sede à biblioteca. Em Novembro de 1897, a nova biblioteca abriu suas portas no prédio com estilo renascentista, esculturas e pinturas de mais de 50 artistas americanos. De fato, há três prédios dedicados à biblioteca, o que visitei foi o Thomas Jefferson Building.

Inicie seu tour pelo Great Hall e observe a arte do local. Um dos lugares que fiquei mais encantada. Ao lado você poderá ver a Bíblia de Guttenberg e a de Mainz (marca o início dos livros impressos no Ocidente). No segundo andar, fique na fila para ver a sala principal de leitura. Para visitá-la internamente, somente com acompanhante da biblioteca entre Março e Setembro, (visite o site para mais informações). Enquanto aguardar, olhe para cima, há representação de várias faces da literatura, como o romance, por exemplo.


Neste mesmo andar, há duas exposições. A exposição “Creating the United States” (Criando os Estados Unidos) mostra com mapas, rascunhos e objetos como o país foi criado. Há, por exemplo, o rascunho da Declaração de Independência americana (a real declaração está no Arquivo Nacional). O primeiro mapa do território americano também está lá. Objetos maias podem ser vistos na exposição. É fascinante ver a transformação de um país.

A exposição "Thomas Jefferson Library” (A Biblioteca de Thomas Jefferson) com exemplares dos 6.487 livros doados pelo ex-presidente à biblioteca, sendo mais de 2.000 os que um dia habitavam suas estantes. Muitos dos livros originais foram queimados em um incêndio no século XIX, mas a biblioteca achou os exemplares mais parecidos para substituí-los.


No andar abaixo do térreo, há a lojinha e também chapelaria. De lá há o túnel que liga ao Capitólio. No site da biblioteca há muitas informações e algumas opções interativas para conhecer um pouco mais da história www.loc.gov é legal checar o site antes de marcar sua visita, assim você já consegue perceber o que verá, e se preciso, agendar o tour.

Como havia citado anteriormente, esse foi um dos meus locais favoritos na cidade. Não só pela sua beleza, mas por abrigar muito da história americana. Ao planejar sua viagem não deixe de conhecê-la. A entrada é gratuita e o funcionamento é de segunda a sábado das 8:30 às 16:30, fechado somente no dia de Ação de Graças, no Ano Novo e Natal.
Library of Congress 101 Independence Avenue,DE – Washington, D.C. 20540


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Imperdíveis em DC!

Seria uma audácia afirmar o que é imperdível em uma cidade. Cada pessoa tem um gosto, vocês me diriam. E eu responderia: mas todos apreciam bons passeios. Ou não? Pelo sim ou pelo não, apresento aqui minha opinião sobre os lugares imperdíveis para ver em DC. Essa seleção foi muito difícil. Cada atração nos surpreendia cada vez mais.

Biblioteca do Congresso
Na minha modesta opinião, um dos lugares mais bonitos que já conheci. A pintura do prédio é de tirar o fôlego. Fiquei muito emocionada por estar em um local com tamanha beleza. Uma pequena exposição sobre a descoberta das Américas e a biblioteca de Thomas Jefferson são algumas das atrações. Mas a sala de leitura e o salão principal são excepcionais. Esse local merece um post exclusivo!
Thomas Jefferson Building. 101 Independence Avenue Southeast  Washington, DC. Aberto de Segunda-Sábado das 8:30 a.m. - 16:30hrs. Fechado aos Domingos, Natal, 01 de Janeiro e Dia de Ação de Graças. Entrada Gratuita.

Newseum
Passamos mais de 5 horas imperceptíveis pelo museu da notícia. Esse foi o único museu pago que visitamos, mas graças ao santo Groupon pagamos menos da metade do preço. De qualquer forma vale a visita. A sala dedicada à história da notícia contém muitas informações e lá há possibilidade de ver as capas de jornais dos principais acontecimentos do mundo! Também vale um post exclusivo!
555 Pennsylvania Ave., NW Washington DC. O museu é aberto diariamente das 9-17h. Fechado no dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo. Maiores inforamações no site.

Capitólio
Visitar onde tudo é decidido nos EUA foi como adentrar um filme. Infelizmente não visitamos a área de votação por ser sábado (informação que só obtive por lá), mas a rotunda é muito bela. Na primeira sala dos representantes, ao lado da rotunda, mais beleza. Nesta sala, a acústica te permite escutar o sussuro de uma pessoa do outro lado da sala, mas não ao seu lado. Interessantíssimo! Conforme foram aumentando o número dos estados americanos, a sala foi transferida para o atual local, que não visitamos.  Dica: para não enfrentar tanta fila na entrada do Capitólio, entre pela biblioteca e passe pelo túnel, que interliga os dois. Necessário agendamento antecipado. 
Endereço: E Capitol St NE and 1st Street, NE Washington, DC. Aberto de segunda a sábado das 8:30-16:30 (última visita do tour é às 15:20h). Fechado no Natal, Ano Novo, Dia de Ação de Graças e em dia de posse dos presidentes. Não é permitida entrada de mochilas ou bolsas grandes. Algumas substâncias também são proibidas, como líquidos e gel. Entrada Gratuita.
Museu de Arte Americana
Nunca entendi muito bem museu de arte. Gosto de visitá-los pela beleza que eles podem me proporcionar, mas esse museu de arte, que fica ao lado do Chinatown, foi surpreendente. A primeira exposição que paramos foi a dos presidentes americanos. O retrato de todos os presidentes e algumas esculturas nos fez acompanhar um pouco da história. Alguns que nem conhecia me fizeram lembrar de alguns nomes de ruas ou aeroportos pelo país. Esse é um ótimo museu para visitar após o fechamento dos outros, pois fica aberto até as 19h. O museu localiza-se na 8th and F Streets, NW Washington, DC. Aberto diariamente das 11:30 – 19h. Fecha no Natal. Entrada Gratuita.

O cemitério em Arlington
Conheça um pouco da história americana nesse cemitério que abriga cerca de 320.000 túmulos de pessoas que participaram das guerras enfrentadas pelos EUA. O tour básico começa pelo túmulo do presidente Kennedy (assassinado em Dallas em 1963). Logo depois, visite a Tumba dos Desconhecidos, pessoas mortas em combate e que nunca foram identificadas. Nessa área há uma homenagem bem bonita feita pelos militares. Logo atrás há o Anfiteatro do Memorial. Belíssimo! Na frente do memorial, há uma área aos astronautas mortos durante suas operações. Andando mais para o Norte, na mesma altura do memorial, há a casa dos Arlington. Essa casa foi erguida pelo enteado do George Washington como um memorial, que logo depois virou a casa de sua irmã e seu marido militar. A casa foi tomada pelos britânicos na Guerra Civil, e em 1864 virou o atual cemitério. Da frente da casa, há uma bela vista para DC. O cemitério fica em Arlington, VA 22211 e é aberto todos os dias do ano das 8-19 (Abril – Set) e das 8-5 (Out-Mar). Entrada gratuita.


Pequenos detalhes que valem a visita: 
A cozinha da Júlia Child (infelizmente temporária) e a bandeira que incentivou o hino nacional no Museu de História Americana; a única obra de Leonardo Da Vinci nas Américas fica no National Gallery; Memorial da Segunda Guerra Mundial no National Mall; o Museu do Holocausto, apesar de trazer inquietude, mostra muito do que foi um dos maiores eventos do mundo (dica: assista aos dois vídeos disponíveis no último andar). E não posso esquecer do Museu de História Natural, especialmente a área dedicada as pedras preciosas (porém há esse tipo de museu em várias outras cidades). E quais são os seus imperdíveis?

Cozinha da Júlia Child

      
Única obra do Da Vinci nas Américas






Museu da História Americana. 14th St and Constitution Ave, N.W. Washington, DC. Aberto das 10-17:30hrs. Fechado no dia de Natal. Entrada Gratuita.
National Gallery. Dividido entre Ala Leste e Ala Oeste. Entre a 3rd e 7th St na Constitution Avenue. Washington, DC. Aberto de Segunda a Sábado 10-17hrs. Domingo 11-18hrs. Fechada no 25 de Dezembro e 01 de Janeiro.
Museu do Holocausto. 100 Raoul Wallenberg Place, SW. Washington, DC. Visite o site para horários. Entrada Gratuita. Dica: Clique no link de ajuda do museu e você receberá um presente gratuito da lojinha na sua visita.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Blogagem coletiva: os meus sete links


       Tudo começou com a @aprendizviajant comentando sobre a blogagem coletiva e #meus7links. Adorei a ideia! Além de divulgar meu blog, que ainda está engatinhando, poderei conhecer alguns blogs de viagem ou outros temas bem legais :) Abaixo seguem minhas indicações de links. Espero que vocês gostem!

1. O post mais bonito 
Considero o post sobre o tour gastronômico em Chicago um dos mais bonitos por mostrar muito bem o que aconteceu no tour. Além disso, fomos surpreendidos e adoramos conhecer a cidade dessa forma. Aliás, o tour no Chinatown também está no nosso roteiro futuro!

2. O post mais Popular
Por incrível que pareça o meu post mais popular foi o primeiro sobre DC. Postei ontem pela manhã e só com o RT da @aprendizviajant rendeu 28 visualizações em menos de 24 horas! Super obrigada, Cláudia!

3. O post que gerou mais discussão/controvérsia
Difícil esse! Ainda não tenho tantos seguidores que comentam meu blog. Então, acredito que pelo que escutei por aí, seja o 10 motivos para conhecer Boston pois foi o que os amigos mais comentaram no facebook.

4. O post que ajudou/ajuda mais gente
O post que fiz sobre o roteiro básico na rua Michigan em Chicago, foi o que mais rendeu visualizações! Eu nem imaginava que o pessoal iria gostar desse roteiro, e é o roteiro que mais faço na cidade e onde levo todos que me visitam.

5. O post que o sucesso me surpreendeu
Fiz um post pequeno sobre Mardi Grascontando um pouco da história, e não é que esse post foi parar no segundo mais visualizado do blog?

6. O post que não recebeu a atenção que deveria
O primeiro post que fiz em formato de crônica foi sobre Newport, KY. Apesar de não ter nenhuma foto, acho que consegui passar bem o que sentimos ao conhecer surpreendentemente a cidade.

7. O post que você tem mais orgulho
A vila criada por Henry Ford (Greenfield) foi o post mais bonito e com mais detalhes que fiz até hoje. Além de ser um dos museus mais criativos dos EUA!

Como ainda estou começando com o blog de viagem, conheço os mais famosos mesmo. Então vou indicar alguns de outras áreas, porém não menos importantes.

O vida em crônicas, do @vagnerdealencar
O dcoracao, da @vpontes
Até a próxima viagem, da @anapaulaccr
Dividindo a bagagem , da Lu Malheiros


Pelo Mundo, da @maricampos
Viaje na Viagem, do @riqfreire
Meu primeiro bacalhau

Vamos lá mostrar o que o nosso blog mostrou de melhor!





segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O que você precisa saber antes de ir à Washington, DC!


A primeira palavra-chave em Washington DC é caminhar. A segunda poderia ser museus. A preparação para conhecer DC começa pelas suas escolhas, há tantos museus e tantos atrativos (a grande maioria gratuitos) que você precisa pensar bem no seu tempo para conseguir ver tudo o que quer.

O básico de DC está no National Mall, que nada mais é do que um gramado que liga o Capitólio ao Memorial do Lincoln passando pelo Obelisco. Ao redor desse gramado estão localizados a maioria dos museus. Acredito que há possibilidade de fazer os passeios de carro, mas assim precisaria de paciência e dinheiro para estacionar, procurar vagas e etc. Além disso, os museus são realmente um ao lado do outro e há metrô próximo à alguns pontos.

Capitólio
Outra opção para conhecer a cidade é através do Capital Bikeshare onde você pode alugar bicicletas nos pontos espalhados pela cidade com o seu cartão de crédito, por um dia, três dias, um mês ou um ano. Ótima opção para quem gosta de pedalar, porém não é possível pagar com dinheiro, só cartão de crédito.

O meu principal conselho para quem for à cidade é se hospedar próximo ao metrô. Assim, você conseguirá se locomover com mais facilidade. Aliás, lá o pagamento do metrô acontece por trecho, então você precisará comprar o bilhete por no mínimo 10 dólares (transferidos em crédito) e passá-lo na catraca cada vez que entra e saí da estação, assim contabilizará a tarifa que você pagou pela viagem. E o valor ficará marcado no próprio cartão, o que ajuda saber o valor gasto e o restante.

Obelisco em um fim de tarde!
Como fui no feriado de Ação de Graças daqui dos EUA, alguns museus ficaram abertos até às 19:30h, o que nos ajudou muito. E percebei que em algumas épocas também, como o verão. Planejando bem você consegue visitar vários museus no mesmo dia e/ou retornar para o que mais gostou. Planejar a visita aos museus pela proximidade te ajudará muito. Vale lembrar que em todos os museus e atrativos, você precisa passar por um detector de metais, o que às vezes gera fila, mas vale mais a segurança.

Outro ponto é planejar com antecedência a visita ao Capitólio. Lá a visita acontece somente com agendamento e fica muito cheio para passar pela segurança. Chegue pelo menos uns 40 minutos antes do seu horário marcado. Outra dica é entrar pela Biblioteca do Congresso e atravessar um túnel que liga ao Capitólio, lá havia menos fila para passar pela segurança.

White House
Infelizmente as opções de comida no National Mall se restringem muito aos museus e banquinhas próximas às atrações. Senti um pouco de dificuldade em achar algum restaurante ou café na rua entre os museus. Todavia, todos os museus que visitamos havia opção de lanche, mas não espere grandes variedades e os preços são bem salgados. No museu do Holocausto foi onde pagamos mais para comer e não comemos nada bem. A dica é depois que os museus fecharem, corra para Dupont Circle ou Chinatown de metrô (uma boa caminhada de 15-20 minutos separam o Chinatown do Museu de História Natural). Dica importante: carregue água ou garrafinha par encher nos bebedouros, isso te economizará uma boa quantia de dinheiro.

Washington é uma cidade encantadora e cheia de coisas para descobrir e aprender. O mais legal é que a cidade respira história americana e você conseguirá conhecê-la um pouco. Há para todos os gostos e nos próximos posts vou falar um pouco do que visitei.  Então, separe suas roupas confortáveis e um bom tênis, e pense seriamente em para voltar, pois é impossível conhecer tudo em uma única viagem. 

Fotos: Bruna Cazzolato Ribeiro e Raphael de Oliveira Gomes. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um passeio pelo Museu de Ciência e Indústria de Chicago!


Se a intenção do Museu de Ciência e Indústria de Chicago é informar de maneira divertida, ele atingiu seu objetivo. No museu todo mundo volta a ser criança e se supreende com as informações. As cinco horas que passamos lá foram imperceptíveis e ainda não conseguimos ver tudo o que queríamos!

Iniciamos nosso passeio pelo submarino US-550, utilizado na Segunda Guerra Mundial. Sim, há um submarino enorme por lá e há possibilidade de visitá-lo internamente. Para o tour interno pagamos extras 8USD por 20 minutos (indico fazê-lo). Não imaginava que submarino fosse tão grande! Mas só por fora, pois por dentro é muito estreito e pequeno.


Esse submarino foi feito pelos alemães em 1940, e comportava 59 homens (lembrem-se, alemães!) em uma temperatura média de 33 graus celsius. Infelizmente não é permitido fotografar dentro do submarino, mas para se ter uma ideia a cama era tão pequena que não eu caberia lá com meus 1,57m.
 

Em 1944, os americanos capturaram o submarino na costa africana e trouxeram até as Bermudas, em um percurso que durou, aproximadamente, 15 dias. Depois de muita pesquisa, em 2004 o submarino chegou ao Museu de Ciência e Tecnologia em Chicago. O problema agora era outro: como colocar um submarino dentro de um museu? Eles construíram um buraco, colocaram o submarino e cobrindo essa parte, fizeram mais uma área para o museu. Esse vídeo demonstra todo o processo, perceba o tamanho do submarino. Só nessa parte do submarino ficamos mais de 1h30. Imagina eu com um marido engenheiro, mas eu também adorei!





Depois disso, passamos para comer na praça de alimentação. Optamos por um sanduíche e achamos que valeu a pena, estava bem saboroso e com preço justo. No segundo andar, passamos por toda a área destinada ao futuro, à genética, ao transporte de trens, passamos pela área de brinquedos (todas essas áreas com exceção do futuro e do transporte são bem infantis).


Há uma área destinada a conhecer um pouco sobre as minas de carvão. Primeiro descemos de elevador como se estivéssemos em uma mina mesmo. E o tour iniciava mostrando os processos de retirada do carvão e o ambiente de trabalho. Incrível como a sensação é a de que você realmente está em uma mina. Só é possível conhecer essa área com esse tour com duração de 20 minutos.

Além disso passamos pela área de desastres naturais. O museu recriou como se formam os tornados, avalanches, tsunamis, raios e etc. E o mais legal é que o visitante pode mexer para mudar a intensidade dos acontecimentos. Você consegue mexer na intensidade da onda para ver sua força.









A última parte foi na You! The Experience. Essa exposição é baseada no corpo humano. Na entrada (pela escada azul) há uma tela touch screen, ao colocar sua idade aparece coisas para fazer até aquela idade e você escolhe o que quer fazer ou já fez. Além disso vimos o corpo da mulher e do homem aberto lado a lado, dá prá ver a diferença. Outra parte legal é a área do feto, em um vídeo você consegue ir mudando as fases da gravidez da mulher e vendo seu corpot mudar na tela. Infelizmente não conseguimos ver essa exposição até o final, o museu estava fechando quando estávamos no meio dela. Uma pena mesmo, mas iremos voltar com certeza.



O museu fica aberto diariamente das 9:30 às 16h, fechado somente no dia 25 de Dezembro. Há também datas em que o museu fecha às 17:30h. Veja no site maiores informações.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tour gastronômico em Chicago :)

Uma das melhores formas de conhecer uma cidade é conhecer suas relíquias culinárias. Para conhecer a área Norte de Chicago, resolvemos fazer um food tour ou tour gastronômico. A área que escolhemos incorpora os bairros Gold Coast, Old Town e Lincoln Park. Com o tour aprendemos muito e conhecemos lugares incríveis.

Escolhemos a empresa Chicago Food Tours e uma guia super simpática e tranquila nos recebeu cheia de informações para dividir. O local exato do tour só é informado no momento da compra, que deve ser realizada via internet. O tour durou, aproximadamente, 3 horas e passamos por 7 lugares.

Delicatessen judaíca
Nosso tour começou em uma delicatessen judaíca estabelecida no bairro em 1973. Neste local experimentamos o melhor pastrami que comi em toda minha vida (me dá água na boca só de lembrar!). Além disso tinha uma molhinho chamado de molho russo com um toque especial do local (o molho mistura catchup, maionese, beterraba e mais alguns ingredientes) e coloca-se no sanduíche feito de repolho, pastrami e queijo.

A segunda parada foi numa casa de chá alemã. Lá descobrimos, entre outras coisas, que existe uma temperatura correta para preparar cada chá, caso contrário poderá modificar seu gosto. Uma casa de especiarias foi nossa terceira parada. Nós sentíamos o cheiro do local na calçada. O truque? Os donos pedem que ao experimentar uma pimenta, você coloque na palma da mão e jogue as sobras no chão, para eles isso mantém o cheiro no local. Lá, conhecemos um pouco mais sobre a pimenta do reino e a canela numa pequena apresentação no quintal (maravilhoso!) da loja.

The Spice House - desde 1957

E no meio do caminho, a primeira mansão da Playboy - Bairro de Gold Coast!

Algo que nunca imaginei aconteceu na quarta parada. Nesta parada conhecemos a loja de azeite de oliva e azeite balsâmico, Old Town Oil. Podemos provar os mais diversos tipos de azeites e perceber suas diferenças.Os donos viajam o mundo todo para trazer os melhores produtos para a loja. Um vendedor me indicou a desgustação de um azeite de oliva da Tunísia misturado com o azeite balsâmico de raspberry de Modena, na Itália (todos os azeites balsâmicos devem vir dessa região), a mistura ficou surpreendentemente divina!
Tambores de azeites :)
A quinta parada foi numa casa de chocolates. Até eu que não sou muito fã de chocolate, adorei! Depois de nos deliciarmos com o chocolate, foi a vez de pararmos numa padaria européia. Provamos um salgado polonês (pelo que me lembro o nome é pierogi, mas lembra guioza no vapor recheada com batata!) e dois docinhos. A guia nos contou que a comunidade polonesa de Chicago é a maior fora da Polônia.

Bairro de Old Town
A última parada foi na Bacino´s Pizza, eleita uma das melhores pizzas de Chicago. Nessa pizzaria eles oferecem um estilo de pizza: a stuffed. Em Chicago é possível encontrar também a deep dish. Particularmente, eu prefiro a deep dish, pois apesar de ter bastante recheio a massa é crocante. Na stuffed, eles acrescentam uma massa antes do molho, o que, na minha opinião, deixa a pizza um pouco pesada.

Stuffed pizza!

Bairro de Lincoln Park
A escultura do Leão do filme "O Mágico de Oz"
O tour terminou na pizzaria, que fica ao lado do Oz Park, o parque inspirado no filme "O Mágico de Oz". A guia nos contou que nesse bairro o diretor do filme teria encontrado uma garotinha chamada Dorothy, por isso o parque é uma forma de homenagem.

Para quem gosta de conhecer lugares diferentes de uma forma inusitada, esse tour é excelente! Ficamos com vontade de fazer o do Chinatown. É bom lembrar que o tour acontece com chuva ou sol, e o ponto de encontro só será enviado com a sua confirmação, após o pagamento. De resto, é só vestir roupas confortáveis e estar preparado para desfrutar os mais diversos sabores!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Já ouviu falar de Milwaukee?

A cidade de Milwaukee é a maior cidade do estado de Wisconsin. O estado é conhecido por seu famoso queijo cheddar (bem tradicional e popular nos EUA). Já a cidade é conhecida por abrigar a fábrica de cervejas Miller. Planejando nosso passeio de sábado, eis que me deparo com muitas atrações na cidade.  E lá fomos nós!

Começamos pelo tour gratuito pela Miller. O tour dura 1 hora, aproximadamente, mais o tempo de degustação, também gratuita. A cervejaria foi fundada em 1855 pelo alemão Fredrick Miller, que escolheu o local por ser próximo aos produtos das fazendas e de água pura. Hoje a MillerCoors (união desde 2008) é a segunda maior cervejaria dos EUA.


Muitas instalações mantém a tradição deixada por Miller.

Outro lugar interessante é o Mercado Público de Milwaukee. O mercado localiza-se em uma área histórica na cidade chamada "Historic Third Ward". Em 1892, um incêndio na área destruiu 440 prédios e deixou mais 1.900 pessoas, a maioria irlandeses. Sendo assim, inicou-se o processo de reconstrução do bairro. Atualmente as construções são consideradas em sua maioria neoclássicas.

O mercado existe desde o início do século XIX, e hoje revitalizado é uma boa opção para comidas frescas e diversificadas. Lá é possível encontrar pimentas, vinhos (encontrei um vinho argentino de uva bonarda que tinha tomado em Buenos Aires!), além de comidas mediterrânea e mexicana, entre outras opções. Apesar de pequeno é uma ótima opção para almoço. 


Uma atração imperdível é o Museu de Arte de Milwaukee. O museu fica ao lado do Lago Michigan e tem uma arquitetura peculiar. O prédio pós-moderno foi desenhado por Santiago Calatrava (arquiteto espanhol, o mesmo que fez a ponte da mulher em Puerto Madero, Buenos Aires) em 2001 com dinheiro doado por Betty e Harry Quadracci. O objetivo de Calatrava era incorporar a cultura do lago: os barcos a vela, o tempo, a sensação de movimento e mudança. E ele atingiu, o prédio é uma mistura de tudo isso. 


Quarta parada foi na cervejaria "Water Brewery", com decoração de tijolinhos a vista, quadro de abridores de garrafas, latas em prateleiras e os tambores onde se fazem as cervejas. A cervejaria de 1987 conseguiu superar nossas expectativas. 

Última parada antes de ir embora (fizemos um bate e volta à partir de Chicago) foi na Basilia franciscana de Josafat só para tirarmos uma foto de sua imponência e beleza.




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mini fotolog de um parque museu!

Aqui em Indianápolis há o "100 Acres", um parque museu localizado atrás do museu de arte. A ideia é misturar arte comtemporânea e natureza, aproximando os dois do público. Então mesmo que, por exemplo, você não goste de arte e goste de natureza, você encontrará um novo olhar sobre a arte.Veja algumas fotos:

Essas duas fotos nem eram no parque ainda, partes do jardim do museu!



Olha que coisa linda encontramos por lá!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Repare no Chicago Tribune!

Ao caminhar pela Avenida Michigan em Chicago repare no prédio do jornal Chicago Tribune. Localizado próximo ao rio Chicago, sua arquitetura chama atenção de longe pela imponência, diversidade e beleza. A empresa iniciou seu trabalho em 10 de Junho de 1847 com 400 cópias, e em 2006 tinha a sexta maior tiragem dos EUA.

No aniversário de 75 anos do jornal, em 1922, e em pleno crescimento, a companhia decidiu fazer uma competição internacional de arquitetura para a construção de seu prédio sede. O Tribune ofereceu um prêmio de 50 mil dólares para o primeiro colocado, 20 mil para o segundo e 10 mil para o terceiro. No total foram 263 desenhos recebidos dos EUA e de 22 países, 10  famosos arquitetos foram chamados já com a garantia de 2 mil dólares só pela participação. Todas as incrições foram mantidas anônimas até o anúncio do desenho ganhador. 

O desenho ganhador foi dos arquitetos nova-iorquinos John Mead Howells e Raymond M. Hood. E o prédio em estilo gótico iniciou sua construção em Maio de 1923 com término sua construção em 1925 em um custo total de 8.5 milhões de dólares.

 Difícil tirar uma fotinho sem nada na frente!

 
Sem muita gente na frente ;)

A parte debaixo concretada dá base para os ornamentos acima. A moldura do prédio é feita de aço, a prova de fogo. Já as paredes são feitas de calcário na coloração cinza. Dizem que o desenho foi influenciado pela Catedral de Rouen, na França, e Torre de Maline, na Bélgica. Sua localização também não foi à toa, perto do centro da cidade, acessível por via férrea e próximo ao rio Chicago. 
 
Marilyn dando uma passadinha por Chicago ;)
 
Na área concretada, na altura da rua, há uma surpresa para os visitantes. Mais de 150 pedras ou artifatos de importância mundial estão "coladas" na parede. Ao andar por lá você pode encontrar uma pedra do parque Yellowstone, ou mesmo da Pirâmide de Gizé, no Egito. Todos os pedaços devem ser autenticados antes de serem colocados na parede, isso pode demorar mais de 10 anos.

A tradição começou quando o dono do Chicago Tribune, que colecionava artifatos históricos durantes suas viagens, resolveu colocar no prédio. A coleção foi aumentando com as viagens de jornalistas a trabalho, trazendo suas recordações. (Só com o nome do Chicago Tribune nas costas para poder levar um pedaço da Pirâmide, né?). Atrás de um vidro está um pedaço da pedra coletada na Lua pelo Apollo em 1971. Hoje em dia, a parede virou uma exposição gratuita a céu aberto.




Descobri que há um tour pela fábrica doTribune, para acompanhar a produção de jornais. Não tenho maiores informações, irei verificar e posto por aqui. As informações que eles dão para contato são: Chicago
Freedom Center, 777 W. Chicago Ave., Chicago, 312-222-2116. Porém não são de sites conhecidos. 
Site da lojinha do Chicago Tribune: http://chicagotribunestore.com/






terça-feira, 30 de agosto de 2011

City pass: vale a pena?

O city pass é um ticket oferecido em algumas cidades dos EUA e Canadá com as atrações pagas mais famosas com desconto. Como funciona? Você adquire um pacote que inclui em média 6 atrações no local por um preço mais acessível (até 50% de desconto!). Esse passaporte é válido por 9 dias após o uso do primeiro ticket (14 dias para o Sul da Califórnia).

O ticket contempla as seguintes cidades: Atlanta, Boston, Chicago, Nova York, Houston, Seattle, Toronto, San Francisco e Philadelphia. Hollywood e o Sul da Califórnia também fizeram um bem bolado oferecendo o city pass.

É legal lembrar que a maioria das atrações oferecidas são museus (especialmente de arte) e zoológicos. Outro quesito importante para relembrar é que os museus dos EUA são relativamente caros e se você realmente visitar, pelo menos, alguns pontos do pacote seu bolso agradecerá. Além disso, com o ticket na mão, você pode pular as filas (eba!), mas não se iluda com lugares muito lotados como NY, por exemplo, onde há relatos que até as filas do city pass estavam cheias.

Já conheci três cidades que oferecem o pacote: Atlanta, Boston e Chicago. Escolhemos comprar em Atlanta. Em Boston, queríamos curtir mais ao ar livre (Freedom Trail, Harvard, Back Bay...). Em Chicago não comprei, pois como moro a 3 horas de carro, é um lugar que visito sempre que posso e resolvi distribuir em diversas visitas.

Valeu a pena comprar em Atlanta? A minha resposta seria SIM. E muito. Fui numa época de frio (Feriado de Ação de Graças - final de Novembro) e as opções foram muito bem aproveitadas. Visitamos todas!


Museu da Coca-cola! Sala onde experimenta-se refrigerantes
(da marca Coca-cola) do mundo inteiro!

O aquário de Atlanta é o maior em litros de água dos EUA; o museu da Coca-cola é demais; o tour na CNN é algo muito interessante e imperdível; o High Museum é lindo (visitamos uma exposição sobre o Salvador Dalí!); no zoológico há pandas (lindos!) e o jardim botânico encantador e diverso! Acabei de conferir no site que eles tiraram a opção do botânico :(

"Centennial Park" com o logo das Olimpíadas (que aconteceram na cidade em 1996),
entorno da "praça" está a CNN, o museu da Coca-cola e o aquário.

Dicas: Entre no site das atrações antes de comprar o pass, veja se não há nenhuma atração fechada ou mesmo qual exposição está acontecendo no museu de interesse.

Conheça mais clicando aqui.

Se você conhece mais alguma cidade que ofereça esse pacote, divida conosco!