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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um passeio pelo Museu de Ciência e Indústria de Chicago!


Se a intenção do Museu de Ciência e Indústria de Chicago é informar de maneira divertida, ele atingiu seu objetivo. No museu todo mundo volta a ser criança e se supreende com as informações. As cinco horas que passamos lá foram imperceptíveis e ainda não conseguimos ver tudo o que queríamos!

Iniciamos nosso passeio pelo submarino US-550, utilizado na Segunda Guerra Mundial. Sim, há um submarino enorme por lá e há possibilidade de visitá-lo internamente. Para o tour interno pagamos extras 8USD por 20 minutos (indico fazê-lo). Não imaginava que submarino fosse tão grande! Mas só por fora, pois por dentro é muito estreito e pequeno.


Esse submarino foi feito pelos alemães em 1940, e comportava 59 homens (lembrem-se, alemães!) em uma temperatura média de 33 graus celsius. Infelizmente não é permitido fotografar dentro do submarino, mas para se ter uma ideia a cama era tão pequena que não eu caberia lá com meus 1,57m.
 

Em 1944, os americanos capturaram o submarino na costa africana e trouxeram até as Bermudas, em um percurso que durou, aproximadamente, 15 dias. Depois de muita pesquisa, em 2004 o submarino chegou ao Museu de Ciência e Tecnologia em Chicago. O problema agora era outro: como colocar um submarino dentro de um museu? Eles construíram um buraco, colocaram o submarino e cobrindo essa parte, fizeram mais uma área para o museu. Esse vídeo demonstra todo o processo, perceba o tamanho do submarino. Só nessa parte do submarino ficamos mais de 1h30. Imagina eu com um marido engenheiro, mas eu também adorei!





Depois disso, passamos para comer na praça de alimentação. Optamos por um sanduíche e achamos que valeu a pena, estava bem saboroso e com preço justo. No segundo andar, passamos por toda a área destinada ao futuro, à genética, ao transporte de trens, passamos pela área de brinquedos (todas essas áreas com exceção do futuro e do transporte são bem infantis).


Há uma área destinada a conhecer um pouco sobre as minas de carvão. Primeiro descemos de elevador como se estivéssemos em uma mina mesmo. E o tour iniciava mostrando os processos de retirada do carvão e o ambiente de trabalho. Incrível como a sensação é a de que você realmente está em uma mina. Só é possível conhecer essa área com esse tour com duração de 20 minutos.

Além disso passamos pela área de desastres naturais. O museu recriou como se formam os tornados, avalanches, tsunamis, raios e etc. E o mais legal é que o visitante pode mexer para mudar a intensidade dos acontecimentos. Você consegue mexer na intensidade da onda para ver sua força.









A última parte foi na You! The Experience. Essa exposição é baseada no corpo humano. Na entrada (pela escada azul) há uma tela touch screen, ao colocar sua idade aparece coisas para fazer até aquela idade e você escolhe o que quer fazer ou já fez. Além disso vimos o corpo da mulher e do homem aberto lado a lado, dá prá ver a diferença. Outra parte legal é a área do feto, em um vídeo você consegue ir mudando as fases da gravidez da mulher e vendo seu corpot mudar na tela. Infelizmente não conseguimos ver essa exposição até o final, o museu estava fechando quando estávamos no meio dela. Uma pena mesmo, mas iremos voltar com certeza.



O museu fica aberto diariamente das 9:30 às 16h, fechado somente no dia 25 de Dezembro. Há também datas em que o museu fecha às 17:30h. Veja no site maiores informações.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tour gastronômico em Chicago :)

Uma das melhores formas de conhecer uma cidade é conhecer suas relíquias culinárias. Para conhecer a área Norte de Chicago, resolvemos fazer um food tour ou tour gastronômico. A área que escolhemos incorpora os bairros Gold Coast, Old Town e Lincoln Park. Com o tour aprendemos muito e conhecemos lugares incríveis.

Escolhemos a empresa Chicago Food Tours e uma guia super simpática e tranquila nos recebeu cheia de informações para dividir. O local exato do tour só é informado no momento da compra, que deve ser realizada via internet. O tour durou, aproximadamente, 3 horas e passamos por 7 lugares.

Delicatessen judaíca
Nosso tour começou em uma delicatessen judaíca estabelecida no bairro em 1973. Neste local experimentamos o melhor pastrami que comi em toda minha vida (me dá água na boca só de lembrar!). Além disso tinha uma molhinho chamado de molho russo com um toque especial do local (o molho mistura catchup, maionese, beterraba e mais alguns ingredientes) e coloca-se no sanduíche feito de repolho, pastrami e queijo.

A segunda parada foi numa casa de chá alemã. Lá descobrimos, entre outras coisas, que existe uma temperatura correta para preparar cada chá, caso contrário poderá modificar seu gosto. Uma casa de especiarias foi nossa terceira parada. Nós sentíamos o cheiro do local na calçada. O truque? Os donos pedem que ao experimentar uma pimenta, você coloque na palma da mão e jogue as sobras no chão, para eles isso mantém o cheiro no local. Lá, conhecemos um pouco mais sobre a pimenta do reino e a canela numa pequena apresentação no quintal (maravilhoso!) da loja.

The Spice House - desde 1957

E no meio do caminho, a primeira mansão da Playboy - Bairro de Gold Coast!

Algo que nunca imaginei aconteceu na quarta parada. Nesta parada conhecemos a loja de azeite de oliva e azeite balsâmico, Old Town Oil. Podemos provar os mais diversos tipos de azeites e perceber suas diferenças.Os donos viajam o mundo todo para trazer os melhores produtos para a loja. Um vendedor me indicou a desgustação de um azeite de oliva da Tunísia misturado com o azeite balsâmico de raspberry de Modena, na Itália (todos os azeites balsâmicos devem vir dessa região), a mistura ficou surpreendentemente divina!
Tambores de azeites :)
A quinta parada foi numa casa de chocolates. Até eu que não sou muito fã de chocolate, adorei! Depois de nos deliciarmos com o chocolate, foi a vez de pararmos numa padaria européia. Provamos um salgado polonês (pelo que me lembro o nome é pierogi, mas lembra guioza no vapor recheada com batata!) e dois docinhos. A guia nos contou que a comunidade polonesa de Chicago é a maior fora da Polônia.

Bairro de Old Town
A última parada foi na Bacino´s Pizza, eleita uma das melhores pizzas de Chicago. Nessa pizzaria eles oferecem um estilo de pizza: a stuffed. Em Chicago é possível encontrar também a deep dish. Particularmente, eu prefiro a deep dish, pois apesar de ter bastante recheio a massa é crocante. Na stuffed, eles acrescentam uma massa antes do molho, o que, na minha opinião, deixa a pizza um pouco pesada.

Stuffed pizza!

Bairro de Lincoln Park
A escultura do Leão do filme "O Mágico de Oz"
O tour terminou na pizzaria, que fica ao lado do Oz Park, o parque inspirado no filme "O Mágico de Oz". A guia nos contou que nesse bairro o diretor do filme teria encontrado uma garotinha chamada Dorothy, por isso o parque é uma forma de homenagem.

Para quem gosta de conhecer lugares diferentes de uma forma inusitada, esse tour é excelente! Ficamos com vontade de fazer o do Chinatown. É bom lembrar que o tour acontece com chuva ou sol, e o ponto de encontro só será enviado com a sua confirmação, após o pagamento. De resto, é só vestir roupas confortáveis e estar preparado para desfrutar os mais diversos sabores!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Já ouviu falar de Milwaukee?

A cidade de Milwaukee é a maior cidade do estado de Wisconsin. O estado é conhecido por seu famoso queijo cheddar (bem tradicional e popular nos EUA). Já a cidade é conhecida por abrigar a fábrica de cervejas Miller. Planejando nosso passeio de sábado, eis que me deparo com muitas atrações na cidade.  E lá fomos nós!

Começamos pelo tour gratuito pela Miller. O tour dura 1 hora, aproximadamente, mais o tempo de degustação, também gratuita. A cervejaria foi fundada em 1855 pelo alemão Fredrick Miller, que escolheu o local por ser próximo aos produtos das fazendas e de água pura. Hoje a MillerCoors (união desde 2008) é a segunda maior cervejaria dos EUA.


Muitas instalações mantém a tradição deixada por Miller.

Outro lugar interessante é o Mercado Público de Milwaukee. O mercado localiza-se em uma área histórica na cidade chamada "Historic Third Ward". Em 1892, um incêndio na área destruiu 440 prédios e deixou mais 1.900 pessoas, a maioria irlandeses. Sendo assim, inicou-se o processo de reconstrução do bairro. Atualmente as construções são consideradas em sua maioria neoclássicas.

O mercado existe desde o início do século XIX, e hoje revitalizado é uma boa opção para comidas frescas e diversificadas. Lá é possível encontrar pimentas, vinhos (encontrei um vinho argentino de uva bonarda que tinha tomado em Buenos Aires!), além de comidas mediterrânea e mexicana, entre outras opções. Apesar de pequeno é uma ótima opção para almoço. 


Uma atração imperdível é o Museu de Arte de Milwaukee. O museu fica ao lado do Lago Michigan e tem uma arquitetura peculiar. O prédio pós-moderno foi desenhado por Santiago Calatrava (arquiteto espanhol, o mesmo que fez a ponte da mulher em Puerto Madero, Buenos Aires) em 2001 com dinheiro doado por Betty e Harry Quadracci. O objetivo de Calatrava era incorporar a cultura do lago: os barcos a vela, o tempo, a sensação de movimento e mudança. E ele atingiu, o prédio é uma mistura de tudo isso. 


Quarta parada foi na cervejaria "Water Brewery", com decoração de tijolinhos a vista, quadro de abridores de garrafas, latas em prateleiras e os tambores onde se fazem as cervejas. A cervejaria de 1987 conseguiu superar nossas expectativas. 

Última parada antes de ir embora (fizemos um bate e volta à partir de Chicago) foi na Basilia franciscana de Josafat só para tirarmos uma foto de sua imponência e beleza.