Postagens populares

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Volta ao mundo mais leve - Entrevista com o casal do blog Leve.VC

A Luciana e o Pedro, ou a Lu e o Peu, estão em uma volta ao mundo neste momento. O casal do site Leve.VC conta ao Turistando Por Aí um pouco da sua experiência da viagem. Os dois estão tratando a viagem com tanta leveza que a gente consegue sentir nas fotos. Siga o instagram @leve.vc para acompanhar essa viagem. Eles já passaram por vários lugares como Londres, Berlim, Istambul, Zanzibar, Indonésia, e agora estão na China!

Além das fotos da viagem, é possível acompanhar também todo o amor da Lu por sua avó. Todo viajante sabe que quando estamos longe, o que mais sentimos falta é das pessoas que ficam. A vó da Lu perguntou se estaria viva quando eles retornassem, e como não sabemos dessa resposta, a Lu começou a dividir a viagem com a avó. Amor em forma de palavras. Veja no instagram @para_vovozu :)

O casal tem 31 anos. A Lu é sonhadora, criativa, adora inventar moda. Formou-se em jornalismo, mas encontrou-se no marketing. O Peu é centrado, generoso, quer mudar o mundo. É um advogado que gosta mesmo é de se meter em projetos. Está sempre ligado em inovação e em inspiração.
Turistando Por Aí: Como surgiu a ideia de dar a volta ao mundo?

Casal: Foi uma ideia que surgiu muito naturalmente. Sempre sonhamos em ter uma vivência fora do país, mas para nós dois e cada qual com tempos e razões diferentes, esses planos vinham sendo adiados por causa da faculdade, estágios, empregos, pós graduação, MBA... quando piscamos os olhos, estávamos com 30 anos e com essa vontade ainda latente. Viajar sempre esteve entre as coisas que mais gostamos de fazer na vida, então foi juntar a fome com a vontade de comer. Começou quase como uma brincadeira, dessas que se diz como quem conta um sonho em voz alta, e com muito planejamento foi sendo escrito na ponta do lápis.

Com a tribo Massai na Tanzânia | Foto: Instagram @leve.vc

TPA: Como foi o planejamento?
Casal: Planejamento é essencial. Não se trata de ganhar na loteria, se trata de prioridade. Nos planejamos por cerca de 2 anos para isso. Fizemos cálculos, escolhemos os destinos, estabelecemos uma meta de economia mensal. Pesquisamos muito sobre passagens, melhores rotas, custos e, claro, as maravilhas que queríamos ver com os próprios olhos.
Foi difícil escolher os destinos. A verdade é que não dá pra conhecer o mundo inteiro em uma única volta ao mundo! rs Foi preciso estabelecer alguns critérios e também deixar janelas para termos flexibilidade. Acreditamos que não existe um roteiro melhor ou pior. Tudo depende da motivação de cada um.

Balanço no mar em Gili Trawangan, Indonésia | Foto: Instagram @leve.vc

 TPA: Como é o dia a dia?
Casal: Acho que essa é a parte mais difícil: tentar equilibrar a ânsia de sair pelo lugar e querer ver tudo e também arrumar um tempo para relaxar, ler, pesquisar e ainda planejar os próximos passos da viagem. Cada dia é de um jeito, depende de como estamos. Na maioria das vezes acordamos, batemos perna e só voltamos a noite, mas já teve dias em que tudo o que queríamos era ficar no quarto do hotel, vendo filme, lendo e curtindo uma preguicinha. Tem também a parte "chata", de organizar as coisas, planilha financeira, cartões de memória, HD, malas. Pesquisas sobre como chegar nos lugares, especialmente no primeiro dia, e roteiros demandam um bom tempo. Assim como escrever sobre a viagem, escolher as fotos para postar no IG ou site. Não tem moleza!

No Museu Hermitage, em São Peterburgo - Rússia | Foto: Instagram @leve.vc

TPA: Quanto tempo de viagem?

Casal: Nos planejamos para ficar um ano fora, parte rodando pelo mundo, parte vivendo em São Francisco, nos Estados Unidos. Lá vamos assentar um pouco e colocar as idéias de toda essa experiência incrível no lugar.

TPA: O que vocês buscam na viagem?  

Casal: Muito mais que ver, o que nos encanta na viagem são as experiências. É alguém de coração aberto que encontramos, uma gentileza aqui, outra generosidade ali. É a natureza mostrando toda a sua sabedoria e perfeição. É o sabor encontrado em cada cantinho desse mundão. Tudo isso junto vale muito.

Nascer do sol em Bali, na Indonésia | Foto: Instagram @leve.vc

Vocês colocam no site: “Leve é como queremos viver a vida. Sem tanta complicação, sem tanto receio, sem tanta pressa. Simplesmente mais leve”.

TPA: O que vocês estão fazendo na viagem para ter uma vida mais leve? Quais foram as experiências mais leves para vocês até agora?

Casal: Pra gente, viver uma vida mais leve parte do questionamento. Estávamos em uma rotina agitada e viciante de trabalho e correria. Tudo e muito ao mesmo tempo, como se o dia tivesse 30 horas e no final nos sentíamos tão cansados, que não tinha espaço para sermos como realmente gostamos: leves. Nós acreditamos de verdade que a vida pode e deve ser mais simples. Sem excessos, sem complicar tanto. E a viagem também tem nos servido para repensar como querermos viver daqui em diante e como podemos encontrar uma proposta de vida mais simples.
Momentos como andar de balão na Turquia, estar cara a cara com os animais na Tanzânia, respirar o ar puro do Butão foram momentos sublimes, de paz interior inexplicável, mas a leveza está na forma de encarar o dia a dia. Então achamos que somos mais leves quando rimos das bobagens, quando nos entendemos com o olhar e quando passamos a dizer mais "sim e..." ao invés de "sim, mas...".

"Fechei os olhos e pedi um favor ao vento. Leve tudo o que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas... Daqui pra frente apenas o que couber no bolso e no coração" - Cora Coralina





segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Volta ao mundo! - 5 casais para se inspirar...

Fazer uma volta ao mundo é um sonho para muitos viajantes, fazer uma volta do mundo com a pessoa amada além de sonho é a certeza de que você terá alguém para dividir momentos únicos pelo mundo. Uma nova forma de união!

Para te estimular a viajar como eles, conheça abaixo (e acompanhe!) cinco casais que estão dando a volta ao mundo juntos.

Se você acha que viajar é para começar a ver a vida com outros olhos, precisa conhecer a Luciana e o Pedro. Toda a leveza do nome do blog é transmitida pelas fotos e publicações. Siga o instagram @leve.vc e se encante com toda delicadeza. A Luciana ainda tem um outro insta chamado @paravovo_zu que é de chorar de tão lindo! Sou fã mesmo...

Assisti uma palestra na Adventure Sports Fair sobre um casal que estava indo dar a volta ao mundo em alguns dias, foi ali que comecei a acompanhar a viagem da Rachel e do Leonardo. A organização deles é incrível e você consegue comprovar que com um bom planejamento financeiro dá prá chegar lá. Eles saíram de carro do Brasil em Maio de 2013 e só voltam em 2016, ou seja, tem bastante tempo para a gente acompanhar essa viagem! A Rachel ainda tem um outro site sobre comidinhas pelo mundo, é o VLE Gourmet  Acompanhe o insta deles em @rapaganotto e @lspencer e babe nas fotos...

 Chel e Leo na Grécia | Foto: Facebook do Viajo Logo Existo

É comum entre os viajantes encontrar gente boa no mundo, e eu tivemos a sorte de encontrar a Paula e o Renan em Ushuaia. Eles estavam começando a volta do mundo de carro e nós estávamos de férias, os dois casais tinham chegado até lá de carro. Um dia antes de sair deixamos água para eles e todo o desejo de boa sorte por esse mundão! Siga em @outsidersbrazil

 A Paula e o Renan chegaram no Alasca | Foto: Facebook do Outsiders Brazil

A Isabella e o Rafael estão curtinho a lua de mel percorrendo esse mundão de carro. Fazem suas comidinhas em lugares com vistas incríveis. É uma delícia acompanhar a forma como eles enxergam a vida. Aqui você vê muita natureza e paz. Obrigada, casal! Acompanhe o insta @daytrippers

 Olha a Isa e o Rafa curtindo a Noruega | Foto: Facebook do Day Trippers

Comecei a seguir a Cris por um acaso do destino, sorte mesmo a minha de acompanhar uma pessoa tão alto astral dando suas bananeiras pelo mundo afora. Ela e o namorado Robin estão dando a volta do mundo desde o começo do ano. Acompanhe em @criswerebe :)

Aproveite para pegar todas as dicas dos casais. Tem planilhas, dicas de roteiros, informações de lugares e muita inspiração!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Para viajar o mundo é preciso ser milionário?

Conhecer o mundo está no imaginário de muitos viajantes. E hoje uma viagem de volta ao mundo não é restrita a milionários. Com um bom planejamento é possível adequar um roteiro. Seja de carro, moto ou avião aqui vão algumas dicas para você começar a planejar a sua.
A primeira dica é pesquisar bastante sobre os locais e definir o que busca na viagem.

Antes de definir os destinos escolhidos é importante entender os locais que você deseja visitar. Estilo de vida dos moradores, estações do ano e temperaturas, custo de vida das cidades e tempo que pretende passar no local são tópicos importantes para definir um roteiro. Entender o que você busca com esta viagem: estudar, tirar um ano sabático, conhecer novas culturas ou a natureza é detalhe importante para orientar o seu planejamento. Mesmo que o objetivo mude é importante entender a prioridade da sua viagem.

Faça um levantamento dos valores de acomodação, passeios, alimentação e se for o caso, estudos. O site do Lonely Planet apresenta custos de algumas cidades do mundo.
Para viajar de avião, algumas companhias aéreas fazem alianças e oferecem pacotes que englobam paradas em países de todos os continentes. Além disso, é possível fazer ainda por carro, moto ou até bicicleta.

Outro ponto importante é verificar a necessidade de vistos e vacinas para os locais escolhidos. Seguro saúde é obrigatório e diversas empresas oferecem o serviço. Repare nas coberturas dos planos, por exemplo, se você for esportista, precisará de um plano que cubra acidentes esportivos. Não tem jeito, seguro saúde é importantíssimo e é aquele negócio que você paga rezando para não usar.

Para viajar por um longo período é necessário um bom planejamento financeiro e a premissa básica é poupar. Diminuir um detalhe no orçamento aqui ou ali pode fazer uma grande diferença. Além disso, há diversos produtos bancários que podem auxiliar o viajante. Uma boa pesquisa ajudará a definir qual a melhor opção para o seu estilo. A poupança ainda é a opção com menor risco. Outra opção é comprar moedas estrangeiras, especialmente dólares, em diversos momentos para fugir da oscilação e assim obter uma cotação média da viagem.   

Um ponto importante é relembrar sobre o retorno. Caso não consiga uma renda extra durante a viagem, deve-se adicionar a estes pontos um valor para retornar ao país. Tudo isso pode ser organizado por uma simples tabela do Excel.

Para economizar durante a viagem, alguns sites oferecem opções interessantes. Para hospedagem o site www.couchsurfing.org é uma rede que conecta pessoas que oferecem seus sofás para viajantes que buscam um local para dormir. Outra rede social é o site www.airbnb.com com opções de aluguel de casas e apartamentos, ou até mesmo somente o quarto. 


É possível ainda trabalhar algumas horinhas em troca de acomodação. O site www.worldpackers.com mostra hostels ao redor do mundo que buscam trabalhadores por algumas horas e em troca oferecem hospedagem. Quem adora a natureza o site www.wwoof.net apresenta fazendas orgânicas que buscam ajudantes e oferecem acomodação na fazenda para o viajante.

Para economizar com alimentação, use e abuse de comidas de ruas. Em muitas cidades pelo mundo este tipo de alimentação é muito popular. Experimente conhecer supermercados locais. Há sempre algo diferente na prateleira.

Na hora dos passeios procure pelos descontos. Diversos museus oferecem entradas gratuitas em alguns horários pela semana, procure por parques gratuitos e faça picnics, diversas cidades oferecem concertos grátis. Fique de olho!

Se ainda assim, precisar de algum estímulo para largar tudo e viajar pelo mundo ou simplesmente tirar um ano sabático, o site www.nomadesdigitais.com sempre publica textos com informações sobre trabalhar ao redor do mundo com o que se gosta.

Então, mãos a obra e boa viagem!


Fotos: Google

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ele assistiu 10 jogos da Copa do Mundo no Brasil!

Rafael Ramos adora esportes e tem paixão por futebol. Com a Copa do Mundo no Brasil, ele aproveitou para assistir alguns jogos. Rafael bateu um papo com o Turistando por Aí sobre as suas experiências futebolísticas em terras tupiniquins.

Turistando Por Aí - Quantos jogos você assistiu? Quais foram os jogos? 

Rafael Ramos - Assisti 10 jogos, vamos lá: 

Primeira fase: 
- Espanha x Holanda – Salvador 
- Grecia x Colombia – Belo Horizonte 
- Alemanha x Portugal – Salvador 
- Italia x Costa Rica - Recife 
- Argentina x Irã – Belo Horizonte 
- Inglaterra x Costa Rica – Belo Horizonte 
- Belgica x Coréia do Sul – São Paulo 

Oitavas de Final: 
- Argentina x Suiça – São Paulo 

Quartas de Final: 
- Holanda x Costa Rica – Salvador 

Semi Final: 
- Argentina x Holanda – São Paulo 

TPA - Qual o jogo mais bonito? E o mais emocionante? 

RR - Difícil dizer qual o mais bonito, mas gostei muito do Espanha e Holanda, grande jogo com show da Holanda e um golaço do Van Pierce. Mais emocionante também é complicado. 
Itália e Costa Rica foi legal, pois era um resultado inesperado, Argentina e Irã com o gol do Messi só no finalzinho e depois a Semi que foi decidida nos pênaltis. Acho que foram foram esses jogos, mas todos foram especiais. 
Rafael na Semi-final Argentina e Holanda, em São Paulo
TPA -  Para você qual foi o melhor gol? 

RR - Sem duvidas foi o primeiro gol do Van Pierce contra a Espanha. Assista ao gol aqui.
 
TPA - Quantas viagens você fez? Quais os meios de transporte você utilizou? 

RR - Nossa, fiz 11, usei avião, ônibus, trem, metro e carro. Avião sempre de madrugada com todas companhias aéreas e as volta de BH ou foram de onibus ou de carro, avião estava muito caro. 

TPA - Quais foram as cidades que você visitou? Deu tempo para conhecer alguns lugares nas cidades? 

RR - Fui para Salvador, Recife e BH. Na verdade não fui muitos lugares que eu não conhecia foi mais um momento de rever amigos e lugares, tenho muitos amigos nestes lugares então foi muito bom. 

TPA - O que você achou dos preços das coisas nos estádios?

RR - Os preços eram padrão FIFA, tudo caro! Mas é uma forma que eles aproveitam, pois todos acabam gastando por causa do momento, quando teremos outra copa no Brasil?- essa era a desculpa para pagar R$10 reais no latão de Brahma.

TPA - E da infraestrutura das cidades e estádios?

RR - Não tive nenhum tipo de problema com locomoção nas cidades e estádios, lógico que tinha muita coisa inacabada, mas como sempre saia cedo até para curtir o entorno dos estádios, então não tive problemas.

TPA- Qual a comida de estádio mais gostosa?

RR - Então…Só bebi Cerveja!. É bem difícil eu comer no estadio, mesmo em jogos do Timão…

TPA - Como foi o planejamento? Você reservou com antecedência ou foi comprando conforme os jogos aconteciam?

RR - Meu planejamento foi correria, eu conseguia comprar o ingresso ou algum amigo conseguia pra mim e eu me planejava. Não tive gastos com hospedagem, pois fiquei sempre na casa de amigos, então assim que eu conseguia um ingresso eu conversava no trabalho e me organizava. O que me ajudou muito foi que trabalho em uma empresa que tem unidades em todo Brasil então conseguia trabalhar das unidades e facilitou a organização.

TPA -  Para você qual a maior emoção de ter assistido a Copa no seu país?
 
RR - Sou um apaixonado por futebol e poder ver uma Copa dentro do meu pais, poder ver todos os craques que sempre quis ver de perto, foi SENSACIONAL. Conhecer pessoas do mundo todo interessadas no nosso país foi muito bom também. Foi um momento especial



Esperando o ínicio de Alemanha x Portugal, em Salvador

Rafael trabalha com Planejamento de Operação (S&OP) em uma multinacional brasileira, adora seu trabalho, ama sua familia e amigos e procuro sempre estar em contato com todos. Adora todos tipos de esporte, tanto para praticar como assistir, gusto de correr e fazer musculação.

Conhece alguns países como Republica Dominica, Panamá, Canadá, Africa do Sul, Espanha, Inglaterra e Japão. Punta Cana para relaxar, Panamá para comprar, Canadá achou maravilhoso de gente educadíssima, para ele a África do Sul é um espetaculo natural com pessoas especiais e mergulhar com tubarões foi top, Madri é bem legal agitada, Inglaterra pubs pubs pubs e Japão é encantador outro mundo. Especial além de poder ver o Timão ser campeão mundial.

Neste momento Rafael está embarcando para férias nos Estados Unidos. Boa viagem :) 

Fotos: Arquivo pessoal. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A leve poesia de uma cidade - Rio de Janeiro!

A beleza do Rio de Janeiro não é baseada somente em suas curvas, cores e estilo. A beleza carioca está na magia literária, histórica e artística de seus bairros. Grande parte da história brasileira passou pela primeira capital do Brasil. Músicos ilustres possuíam casas em bairros fluminenses. Cantores eternizaram ruas em suas canções. Hoje em dia o entretenimento passa pela cidade e o Rio nos é apresentado pelas novelas globais. Ouso dizer que quando chegamos ao Rio de Janeiro, sinto que nossos pés são íntimos com as curvas que pisam no calçamento de Copacabana.

A história brasileira ganha parte da sua forma no Rio, no início do século XVIII, a chegada da família real portuguesa ao Brasil e a escolha da cidade como casa, desenvolveu o primeiro reinado por ali. Ao andar pelo Rio de Janeiro é praticamente impossível não notar os detalhes da família espalhados pelos bairros. Em São Cristovão, por exemplo, fica um dos pontos mais importantes. Era lá que ficava o Palácio Quinta da Boa Vista, moradia da família real de 1817 a 1889. Hoje, além de abrigar Museu Nacional seus jardins englobam um parque e o zoológico da cidade. Dentro ainda do mesmo terreno encontra-se o Museu do Primeiro Reinado – Solar da Marquesa de Santos, antiga residência temporária da Marquesa de Santos, a amante mais famosa de Dom Pedro I. Divergências históricas debatem a existência de um túnel entre as duas casas, aparentemente Dom Pedro I usaria para escapadas amorosas no meio da noite. 

O centro do Rio de Janeiro não passa despercebido. Diversos escritores brasileiros retrataram o centro e suas épocas. Já no século XIX, a cena carioca recebe Machado de Assis, “O bruxo do Cosme Velho” - apelido concedido a Machado por Carlos Drummond de Andrade - por morar na região do bairro Cosme Velho, mais precisamente rua Cosme Velho, 18. Mas Machado não morou somente na base do Corcovado, ele morou também no centro e utilizava vários pontos por lá. Na rua Santa Luzia (ao lado da estação Cinelândia do metrô), onde hoje é um prédio comercial, uma placa nos informa que o local já serviu de residência ao escritor e sua amada Carolina. Outro lugar frequentado por Machado foi o Real Gabinete de Leitura, pode-se dizer sem medo de errar que é um dos lugares mais imponentes do Rio de Janeiro.

Real Gabinete de Leitura

Ainda no centro do Rio, a Confeitaria Colombo é um lugar exuberante. Com objetos finos da época quando a cidade respirava arte. Fundada em 1894, a confeitaria fez parte de diversos momentos do Rio, sempre adicionando beleza aos encontros no centro.

Entre tantos visitantes ilustres, Carmem Miranda se destaca. Apesar de nascer e morrer no exterior – Carmem era portuguesa e morreu nos Estados Unidos - Carmem Miranda foi uma das mulheres mais brasileiras já conhecidas no país e no exterior (considerada na época como a mulher brasileira mais bem paga nos EUA). Ao chegar ao Rio, com dias de vida, sua família se instalou na região da Lapa e foi lá também que abriram uma pensão. Hoje para relembrar a rainha do rádio o quase esquecido Museu Carmem Miranda, localizado no Aterro do Flamengo, abriga objetos pessoais e um pouco da história de um dos nomes mais consagrados da música brasileira. Infelizmente não podemos nos empolgar, o museu está mal cuidado e o número de visitantes cai a cada dia.

Assim como Carmem Miranda, a escritora Clarice Lispector também escolheu o Rio de Janeiro como sua cidade. Nascida na Ucrânia e moradora de países como a Suíça e Estados Unidos, Clarice dizia que o Rio de Janeiro era o seu lugar. Em suas obras o bairro da Lapa é um dos lugares que mais marcaram alguns contos da escritora. O Leme, um dos lugares onde viveu, também é um dos lugares salpicados em suas obras. O Jardim Botânico serviu de inspiração para a autora, era onde gostava de passear na cidade. O projeto “O Rio de Clarice e de CarmemMiranda” oferece roteiros pelos bairros da escritora e artista, como o projeto é ainda pequeno, se não houver passeio aberto (em dias escolhidos por eles), o preço pode ser salgado.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Dizem as más línguas online que Clarice morou na Rua Gustavo Sampaio, 610 (Edifício Daniele), no Leme e era frequentadora do restaurante Shirley, ainda existente dividindo parede com o antigo edifício. Pelas descrições de Clarice, via-se o mar de sua janela, hoje outros edifícios já ocupam a vista, mas a localização do apartamento é valorizada: está há duas quadras da praia do Leme.

Para efeito de localização, a praia do Leme é a continuação da praia de Copacabana. E já que entramos na Zona Sul, não podemos deixar de citar a Bossa Nova. Não basta estarmos em plena canção, emoldurada pela praia com o som das ondas, no bairro de Ipanema podemos comer no restaurante Garota de Ipanema, onde Vinícius de Morais e Tom Jobim sentaram para escrever uma das músicas mais famosas do Brasil. Os leitores também se sentirão em casa na Zona Sul, em Copacabana encontra-se Carlos Drummond de Andrade sentado em forma de bronze em um banco, já no Arpoador, a figura de Millôr é encontrada em um banco moderno com vista à Ipanema.

Drummond em Copacabana

Para os adoradores de arte, a despedida aos nossos artistas favoritos acontece no Cemitério São João da Boa Vista. Nomes como: Ary Barroso, Cândido Portinari, Nelson Rodrigues, Cazuza, Tom Jobim, Chacrinha, Carmem Miranda, Carlos Drummond de Andrade descansam no cemitério de Botafogo.

Em um país como o Brasil, onde o amor ao futebol transpira na pele brasileira, visitar o Maracanã se tornou questão de honra. Para os adoradores da literatura e jornalismo lembrarão que os irmão Nelson Rodrigues e Mario Filho adoradores do futebol onde as histórias se fundem com o estádio.


Para os adoradores de novela global, a Rede Globo de televisão fica no bairro da Barra da Tijuca.

Palácio Quinta da BoaVista Avenida Pedro II, s/no. São Cristovão (ao lado da estação São Cristovão do metrô). Entrada gratuita. Aberto diariamente das 9 às 17h.

Museu do PrimeiroReinado – Solar da Marquesa de Santos  Avenida Pedro II, 293. São Cristovão. O museu encontra-se fechado para reforma.

Real Gabinete deLeitura  Rua Luis de Camões, 30. Funcionamento de segunda a sexta 9h-18h.

Confeitaria Colombo Rua Gonçalves Dias, 32 – Centro. (próximo à estação Carioca do metrô). Funcionamento 2ª a sábado – de 11:30h às 16:00h. Há outras unidades na cidade.

Carmem Miranda – Museu localizado no Parque do Flamengo. Veja no link, roteiro elaborado por Ruy Castro, autor da biografia da cantora.

Clarice Lispector – A página no Facebook “O rio de Clarice” oferece roteiros e informação da escritora. Já adianto que os principais bairros descritos pela autora são o Leme (onde morou) e Jardim Botânico.

Vinícius de Moraes e Tom Jobim – bar Garota de Ipanema (R. Vinicius de Moraes, 49) além da própria praia.

Nelson Rodrigues – Mário FilhoMaracanã (Avenida Presidente Castelo Branco, s/n – Portão 2)

domingo, 6 de julho de 2014

De carro até o fim do mundo!

Conhecer o fim do mundo é um desafio interessante até para os viajantes mais experientes. Lá é frio no verão e congelante no inverno, um ambiente hostil para qualquer aventureiro. E é assim que nós gostamos. Quando se escolhe fazer o percurso de carro o fim do mundo fica um pouco mais longe, mas mais instigante.
 
Ushuaia recebe o título de cidade do fim do mundo (apesar da contrariedade dos chilenos) por ser a cidade mais austral da Terra, ou seja, a mais próxima da Antártica. A cidade faz parte da Patagônia, região mais meridional da América do Sul que abrange lugares da Argentina e Chile, apresentando paisagens de tirar o fôlego.

Não é a toa que diversos viajantes colocam a Patagônia na lista de desejos, emoldurada pela Cordilheira dos Andes a região apresenta cenários exuberantes.

Pôr do Sol em algum lugar da Ruta 3, na Argentina

Em trinta dias é possível desvendar boa parte do seu território de carro, porém é difícil conhecê-la completamente neste tempo. A melhor ideia é escolher lugares específicos. Lembre-se que viajar de carro requer mais tempo do que uma passagem de avião. Mas cuidado, viajar de carro é viciante! Apresenta formas, cores e lugares de um país desconhecido até mesmo para as cidades turísticas.  

Ao mesmo tempo todo cuidado com o seu precioso carro é necessário, afinal ele é seu melhor amigo durante a viagem. Antes da viagem, faça revisões periódicas e converse com um mecânico sobre a possibilidade do carro suportar todo esse tempo viajando por aí.

O Brasil faz divisa com a Argentina, porém com a fama de policiais corruptos, é pelo Uruguai que muitos viajantes se sentem mais confortáveis para adentrar ao país. Da fronteira uruguaia, Chuí, até Colônia del Sacramento percorre-se aproximados 500 quilômetros. Sendo uma ótima oportunidade para conhecer nosso vizinho sulista. 

Entrada do parque em Ushuaia

Uma hora para comer umas empanadas, conhecer “Los Dedos” e de deixar boa parte dos pesos uruguaios em Punta Del Leste, seguimos para Colônia del Sacramento.  Ô cidade bonitinha! Foi ali que escolhemos dormir em um camping que não cuida do lugar que tem. O centro histórico de Colônia vale a visita, as construções históricas e árvores fazem um belo conjunto com o rio da Prata. Era 24 de dezembro e chivito, prato típico do país, foi a nossa escolha de ceia

No dia seguinte, partimos de balsa (Buquebus) para Buenos Aires, onde não paramos desta vez. Nossa parada final foi em Bahia Blanca. Os dias que se seguiram foram basicamente essa rotina: dirigir, dirigir, dirigir pela Ruta Nacional 3. Até a chegada em Ushuaia, paramos para tomar um decepcionante chá galês em Gaiman (somente uma casa de chá abre às 9h, além de tentarem nos cobrar preços absurdos após negociação nos serviram tortas do dia anterior com sabor de geladeira) e conhecemos a maior colônia de pinguins de Magalhães do mundo em Punta Tombo. E posso dizer que é no mínimo emocionante caminhar tão pertinho dos pinguins. Esticamos um pouco o trajeto para conhecer Isla Escondida, indicação do dono do restaurante onde tínhamos almoçado deliciosamente em Puerto Madryn, impressionados com o balneário ainda encontramos lobos marinhos descansando por ali, ao ar livre.

Punta Tombo

Nossa saga continuava, dias com sol e chuvas, estrada de uma reta só até encontrarmos o rípio (estrada de pedra) que diminui nossa velocidade, mas com cuidado conseguimos termina-la com somente um pneu furado. Chegávamos à primeira fronteira, o Chile estava ali. Repare no mapa mundi, por incrível que pareça para chegar ao fim do mundo, deve-se passar pelo país chileno. E não é só ali que isso acontece, por diversos pontos da Patagônia passa-se da Argentina para o Chile e vice-versa, diversas vezes.

Isla Escondida

Cruzamos a fronteira mais organizada da viagem, em um mesmo local fizemos saída e entrada dos países. Alguns quilômetros de rípio depois, entrávamos na Argentina novamente. Ushuaia se aproximava e as montanhas com neve nos recepcionavam. É mágico saber que está chegando ao fim do mundo. Chegamos em Ushuaia e corremos para ver a famosa placa do fim do mundo (só para te avisar: ela fica em meio as árvores do lado do píer que saem os barcos de passeio).

Foram três dias desbravando o fim e posso afirmar uma coisa: o tempo lá é instável e faz frio no verão. Chegamos a pegar zero grau celsius e chuva. Por sorte, conhecemos o Parque Nacional Tierra Del Fuego em dia de sol. Mas em Ushuaia é assim, muda-se o tempo todo. A tarde já estava nublado novamente.

Laguna Verde em Torres del Paine

O parque possui trilhas para todos os gostos: curtas, longas, íngremes, tranquilas. Porém é ali que termina a Ruta Nacional 3, a estrada que inicia em Buenos Aires e nos acompanhou até Ushuaia. Foram 3.063 quilômetros só nessa rota. Conhecemos o farol do fim do mundo e a diversa vida marinha do local, mas o tempo de férias era cronometrado e tínhamos mais para conhecer.

A nossa próxima parada era o Parque Nacional Torres del Paine, no Chile. De Ushuaia, atravessamos o Estreito de Magalhães novamente com destino a Punta Delgada e de lá para Puerto Natales. Um pequeno atraso de 7h30 na balsa por causa dos ventos patagônicos (Viento, mucho viento!) nos possibilitou colocar a leitura em dia. No dia seguinte, a estrada já nos data pistas da beleza que encontraríamos no parque. E ela surpreendeu. As cores do parque são uma oscilação incrível entre azul, cinza, verde e branco. As acomodações variam de hotéis luxuosos a campings organizados, a nossa escolha. De dentro da barraca observávamos as pontinhas das torres que dão nome ao parque. E foi prá lá que fomos no dia seguinte, até a base das Torres. Foram 8 horas de subida e descida que valem cada passo. Paine significa azul para os índios Aoinikenki. E o tom de azul é por causa do solo local. Eu realmente conheci um novo tom de cor.

Voltando da trilha da base de Las Torres, Torres del Paine - Chile

Infelizmente, teríamos que dar tchau para mais um lugar especial. O gostinho de voltar ficou nas borboletas que formaram no nosso estômago apaixonado. Mas nosso próximo destino era muito aguardado. Conheceríamos a terceira maior área com gelo do mundo, o Glaciar Perito Moreno nos aguardava imponente. Mal sabia eu que El Calafate me conquistaria. A cidade natal da presidente argentina se apresentou super chamosa. A única rua que cruza a cidade leva após setenta quilômetros ao sonhado glaciar além do Glaciarium, o museu com o tema gelo. No mesmo museu ainda encontramos o bar de gelo, sucesso entre os visitantes que permanecem por 25 minutos no open bar feito totalmente de gelo. Não se preocupe com as roupas, estão inclusas no preço de entrada ;)

Glaciar Perito Moreno

Para conhecer o parque há diversas atividades opcionais disponíveis, escolhemos o minitreeking sobre o glaciar onde durante 5 horas de passeio, se caminha por 1h30 no próprio gelo.  No valor de entrada do parque está incluso o acesso à bem estruturada passarela com visão ampla do glaciar: avista-se cinco quilômetros de largura e 60 metros de comprimento. Os sons de pedaços de gelo caindo soam como trovões e nos relembram a força da natureza.

Península Valdez

De El Calafate a Patagônia continua gelo acima. Pela Ruta Nacional 40 sobe-se ao norte de Bariloche, sempre brincando de conhecer o lado chileno e argentino. Mas para nós a viagem estava tomando o rumo de casa. Com trinta dias, pouco tempo para continuarmos pela ruta 40, optamos por retornar ao Brasil e conhecer alguns outros pontos pelo caminho. Foi então que paramos na Península Valdez, esculpida pela água o local forma paisagens de tirar o fôlego na sua costa. Há três mirantes bem próximos ao mar. Lobos e leões marinhos fizeram a festa, somente a orca não estava por lá.

Always Buenos Aires!

A próxima parada foi um delicioso domingo por San Telmo, em Buenos Aires. Verão, arte e história reunidos na feirinha do bairro portenho. Buenos Aires sempre é uma boa opção. Mas nosso relógio chamava e paramos no Mercado do Porto de Montevideo, no Uruguai, para escolher uma carne dentre tantas opções.

Igrejinha de Canela - RS

No Brasil, a opção foi fugir da alta temporada das praias e conhecer a serra. Infelizmente, conhecemos somente duas vinícolas no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves – RS, a casa Vaudulga e Miolo. E ficou aquele gostinho de quero mais. Deixei a região planejando a próxima viagem para lá.

Gramado e Canela também entraram no roteiro e são encantadoras até no verão. Uma escapadinha para Três Coroas – RS nos presenteou com a visitação do belo templo tibetano Kadro Ling, sede do Chagdud Gonpa Brasil (organização de estudo do Budismo tibetano). A paz, aqui, é colorida e silenciosa.

Já nos aproximávamos de São Paulo e de nossas obrigações, era hora de agradecer a segurança de rodar 14.622 quilômetros com um carro de passeio sem danos ao carro e a seus tripulantes. Obrigada férias, até a próxima!


domingo, 22 de junho de 2014

Fotolog: Templo Kadro Ling – Três Coroas, RS

Quem já visitou templos dedicados às mais diversas religiões do mundo conhece a sensação de paz que um lugar destinado à devoção da fé pode causar. Bem pertinho da famosa Gramado, no Rio Grande do Sul, em Três Coroas há o templo tibetano Kadro Ling, sede do Chagdud Gonpa no Brasil (organização de estudo do budismo tibetano).


Literalmente no meio do mato, o templo é local de paz. Paz silenciosa e colorida. Para atingir essa tranquilidade, somente de carro. E em épocas de chuvas não é qualquer carro que passa pelos caminhos de terra.


O centro oferece práticas de meditação da tradição Nyingma do Budismo Tibetano Vajraiana.





O templo fica na Estrada Linha Águas Brancas, 1211. Clique aqui para saber como chegar. http://kl.chagdud.org/como-chegar/

O templo fica aberto de quartas as sextas 9h30-11h30 e das 14h-17h. Sábados e Domingos 9h-16h30. Fechado as segundas e terças. Ligue antecipadamente para saber se o templo estará aberto, já que retiros são comuns no local.







segunda-feira, 9 de junho de 2014

Onde dormimos ao conhecer a Patagônia

Ao decidirmos conhecer a Patagônia argentina a bordo do nosso carrinho 1.6, apelidado de Bola 8, não imaginávamos o que nos esperaria. É engraçado, mas dá um friozinho na barriga imaginar como será o interior de um país. O lado fora de Buenos Aires. E esse desconhecido frio na barriga é o que nos motiva.

Como aventureiros que somos e por questões financeiras, optamos por acampar na maioria dos dias, mas nos demos ao luxo de ficarmos em pousadas e hotéis algumas vezes. Uma dica especial que não seguimos, mas aprendemos, é anotar algumas opções de hospedagens como planos B, C ou até D. Isso ajuda quando não encontramos um local ou os valores estão muito desatualizados.

Abaixo a lista de hospedagem utilizados:

Hospedagens
Cidade
Endereço
Valor
Noites
Observações
Brasil


5

Hotel Curi
Pelotas, RS
Rua General Osório, 719
R$ 162
1
Boa localização.
Atlântico Hotel Rio Grande
Rio Grande, RS
Rua Duque de Caxias, 55
R$ 207
1
Ibis
Porto Alegre, RS
Rua Marquês de Herval, 540
R$ 250
1
Ótimo bairro. Paga estacionamento separado.
Bavaria Sport Hotel
Gramado, RS
Rua da Bavária, 543
R$ 209
1
4 estrelas. Pegamos em uma promoção de último minuto no www.hoteis.com
Afford Hotel
Lages, SC
Av. Presidente Vargas, 101
R$ 172
1
Ruim.
Uruguai
1
Camping Los Nogales
Colonia Del Sacramento
Los Nogales, 70000
250 URU
1
Banho quente regulado e sem separação de chuveiros. Verificar placas para chegar ao local.
Argentina
16
Camping Municipal Balneário Maldonado
Bahia Blanca
Ruta Nacional 3, km 695 y Calle Charlone
115 ARG
2
Banho Frio. Sem wifi. Péssimo.
Camping ACA
Puerto Madryn
Boulevard Brown,
240 ARG
2
Próximo à praia. No Boulevard Brown (rua beira mar). Sem wifi.
Hotel Costanera del Sur
Caleta Olivia
Av. Costanera, 1837
450 ARG
1
Opção de última hora.
Hotel Cabo Virgenes
Rio Gallegos
Rua Comodoro Rivadavia, 252
350 ARG
1
Boa localização. Dá prá caminhar pelo centro.
Camping La Pista del Andino
Ushuaia
Avenida Leandro N. Alem, 2873
600 ARG
4
Ótimo custo benefício. Fraco wi fi.Valor inclui estacionamento.
Camping El Ovejero
El Calafate
Pantin, 64
390 ARG
3
Melhor camping. Ao lado do centro. 
Hotel Altos de Puyerredon
Comodoro Rivadavia
Calle Cayelli, 436
450 ARG
1
É basicamente uma casa. Não aceita cartão. Longe do centro.
Hotel Two Buenos Aires
Buenos Aires
Calle Moreno, 785
156 USD
2
Muito próximo à casa Rosada.
Chile
3
Hostal Chorillos
Puerto Natales
Calle Galvarino esquina Chorillos, 598
58 USD
1
Melhor café da manhã. Ótimo chuveiro.
Camping Torres
Torres del Paine
Entrada Laguna Amarga
24000 CH
2
Sem eletricidade; acessar pela entrada Laguna Amarga. Não pode fazer fogueira. Ótimo chuveiro.
No total, 11 diárias em hotel e 14 em camping. Valores totais (para calcular o valor diário, basta dividir o valor total pelo número de diárias).